A denúncia desmente diretamente o discurso de campanha e as promessas pós-eleitorais do atual prefeito Léo Moraes
29 de abril de 2025 às 13:01Compartilhe esta notícia:
A saúde pública de Porto Velho vive um momento crítico e, segundo o vereador Nilton Souza, está à beira do colapso. A denúncia foi feita após uma visita à Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro Socialista, onde o parlamentar constatou a completa falta de insumos básicos, como luvas e espéculos — este último, essencial para exames ginecológicos. "Os servidores estão trabalhando sem materiais desde janeiro, e o problema não é isolado. A situação se repete em várias unidades da cidade", declarou o vereador.
A denúncia desmente diretamente o discurso de campanha e as promessas pós-eleitorais do atual prefeito Léo Moraes. Durante entrevistas e debates eleitorais, Léo prometeu, entre outras medidas, a elaboração de um cronograma anual com manutenção de equipamentos nos primeiros três meses de gestão, além da contratação de médicos, enfermeiros e agentes de saúde. Passados quase 120 dias desde que assumiu a Prefeitura, o cenário nas unidades de saúde aponta para o total descumprimento dessas promessas.
Além da falta de insumos, a USF visitada por Nilton Souza enfrenta a escassez de profissionais de enfermagem, o que, segundo ele, compromete ainda mais o atendimento à população. O vereador anunciou que levará o caso ao Ministério Público e a outros órgãos de controle para que sejam tomadas providências urgentes.
Durante a campanha eleitoral, Léo Moraes criticou duramente a gestão de seu antecessor, Hildon Chaves, responsabilizando-o pelo “caos na Saúde” em função de má gestão e falta de planejamento. No entanto, segundo Nilton Souza, o novo prefeito apenas seguiu o mesmo caminho, sem apresentar soluções concretas. “Ele ganhou votos colocando a culpa no Hildon, mas não mudou nada”, afirmou.
Mesmo após decretar estado de emergência na saúde municipal com o objetivo de acelerar compras e contratações, Léo Moraes não conseguiu resolver problemas básicos nas unidades. “Foi decretado estado de emergência, mas cadê os materiais? Saúde da mulher NÃO PODE ESPERAR!”, protestou o vereador.
A crise expõe a falta de ação concreta do atual governo e levanta questionamentos sobre a real prioridade dada à saúde pública pela gestão municipal. Moradores e profissionais da área seguem esperando que, desta vez, as promessas saiam do papel.
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