Profissionais da saúde que atuam na unidade relatam o caos diário e a impotência diante da falta de recursos
19 de março de 2025 às 10:32Compartilhe esta notícia:
A Maternidade do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, tem se tornado um verdadeiro cenário de desumanidade para mães e recém-nascidos. Denúncias recebidas pela Redação do Tribuna Rondoniense apontam que gestantes estão sendo atendidas nos corredores da unidade, devido à superlotação e à falta de leitos.
O descaso com a saúde pública no estado tem colocado em risco a vida de mulheres e bebês, que deveriam receber atendimento digno e humanizado. No entanto, a realidade dentro da maternidade do Hospital de Base é de precariedade, com estrutura insuficiente para a demanda de partos e emergências obstétricas.
Apesar dos alertas constantes sobre o colapso na saúde estadual, o governo de Marcos Rocha e a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), comandada pelo coronel Jefferson, seguem ignorando a grave situação da maternidade pública. Enquanto isso, mães enfrentam horas de espera em cadeiras e macas improvisadas, enquanto seus bebês nascem em condições inadequadas.
Promessas vazias e realidade cruel
O governo de Rondônia já anunciou diversas vezes investimentos na saúde, mas a realidade dentro dos hospitais mostra o contrário. A falta de estrutura e o número insuficiente de profissionais de saúde tornam o atendimento ainda mais crítico, expondo gestantes e recém-nascidos a riscos inaceitáveis.
Profissionais da saúde que atuam na unidade relatam o caos diário e a impotência diante da falta de recursos. "Não há condições mínimas de trabalho. As mães precisam de privacidade e segurança, mas estão sendo atendidas em qualquer espaço disponível", desabafa um servidor, que prefere não se identificar.
Enquanto o Palácio Rio Madeira segue em silêncio, famílias sofrem com a negligência de um sistema de saúde que deveria ampará-las nos momentos mais delicados. Até quando o governo de Rondônia vai fingir que está tudo sob controle?
Seja o primeiro a comentar!