A estratégia de Léo Moraes, amplificada por veículos de comunicação aliados e páginas de humor, busca justificar o descontentamento dos profissionais da educação como sendo resultado de compromissos assumidos pela gestão anterior
28 de março de 2025 às 19:39Compartilhe esta notícia:
A insatisfação dos servidores da Educação com a gestão do prefeito Léo Moraes ficou evidente na manifestação realizada nesta quinta-feira (27) em frente à sede da Prefeitura de Porto Velho. Diante da pressão, o prefeito tentou desviar a responsabilidade, atribuindo a crise ao ex-prefeito Hildon Chaves.
A estratégia de Léo Moraes, amplificada por veículos de comunicação aliados e páginas de humor, busca justificar o descontentamento dos profissionais da educação como sendo resultado de compromissos assumidos pela gestão anterior. No entanto, os próprios servidores cobram promessas feitas pelo atual prefeito durante a campanha eleitoral.
Entre os compromissos anunciados para os primeiros 30 dias de governo, Léo Moraes prometeu:
✅ Suspender o ponto eletrônico – Única promessa cumprida até agora.
❌ Enviar projeto de lei para garantir o pagamento do piso salarial – Não cumprido.
❌ Pintar e reformar escolas para o início do ano letivo – Não cumprido.
❌ Reorganizar o transporte escolar para atender também os professores – Não cumprido.
❌ Instalar internet Starlink em escolas ribeirinhas e da zona rural – Não cumprido.
❌ Distribuir uniformes, material escolar e tênis para os alunos – Não cumprido.
Além disso, o cronograma para os primeiros 90 dias de gestão, que incluía a inauguração da primeira creche noturna do município, contratação de monitores para crianças com TEA e licitação para cobertura de quadras escolares, também não saiu do papel.
Em vez de cumprir seus compromissos, a gestão acelera processos de adesão a atas de registro de preços, como a polêmica compra de lancheiras no valor de R$ 2 milhões, enquanto as escolas enfrentam carências estruturais e falta de materiais essenciais.
Afinal, de quem é a culpa? A crise na Educação expõe a falta de planejamento e execução da atual gestão, que tenta culpar o passado para justificar a inércia do presente. Enquanto isso, servidores e alunos seguem à mercê de promessas vazias e políticas questionáveis.
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